Acabar com Pombos | 11 Dicas para se prevenir

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Eles vivem muito próximos das pessoas e poucas sabem dos riscos que eles representam. Veja aqui porque eles são considerados uma praga!

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Quem vê aquelas simpáticas aves circundando as pessoas à espera de migalhas de pão ou grãos de milho, não imagina o quão perigosos os Pombos podem ser para a vida nas cidades e a saúde humana.

A convivência pacífica dos pombos com as populações é um curioso exemplo de relação amistosa entre o homem e um animal que não é considerado doméstico, e hoje em dia reflete o crescimento desordenado da espécie, criando transtornos em vários sentidos.

Entre as muitas espécies de pombos, a considerada urbana é o Columba Livia, que na verdade é nativa do leste europeu e do norte da África. Nos anos 1500, ela foi trazida para o Brasil como animal de estimação.

Rapidamente adaptou os hábitos e se incorporou à vida urbana ao longo dos séculos. Hoje em dia, é praticamente a única ave que vamos encontrar em todas as regiões e cidades brasileiras.

Por outro lado, eles são considerados uma praga urbana e um sério problema de saúde pública, pelas doenças que podem transmitir, ao ponto de existirem campanhas para que as pessoas não as alimentem.

Diante de tanta polêmica, vamos falar de 11 fatos sobre Pombos que ajudam a conhecer e prevenir-se dessa praga!

01 – História dos Pombos

Ave-símbolo da paz, parceira das apresentações de mágicos, presença em performances esportivas, estandartes e brasões e símbolo do Espírito Santo na Santíssima Trindade da religião católica.

Como vemos, não faltam exemplos do quanto essa ave se tornou especial para a humanidade. Certamente a representatividade que ela ganhou na Igreja ajudou muito para que fosse aceita pelas pessoas em uma convivência pacífica.

Ela chegou ao Brasil, como animal de estimação, nas primeiras viagens de portugueses que se mudavam para a então colônia.

Com o temperamento pacato, sem representar uma ameaça ao ser humano e com um papel fundamental no controle de insetos, logo ganharam a simpatia das populações e que se mantém até hoje, a despeito dos problemas que a espécie também criou.

02 – Características dos Pombos?

Podemos dizer que à exceção da pomba branca, a espécie não se destaca pela beleza da penugem ou um canto melodioso. Pelo contrário, seu arrulho em nada se parece com o som de tantas outras aves.

Mas é uma espécie extremamente inteligente e com excelente senso de direção, é capaz de voar cerca de mil e quinhentos quilômetros e retornar ao ponto de partida. Por isso, foi muito usada nos séculos passados como correio.

Outras características marcantes dos pombos são:

  • Visão muito desenvolvida;
  • Corpo totalmente adaptado para voos;
  • Alimentam-se sempre em grupos;
  • Formam ninhos próximos de onde estejam as fontes de alimentos;
  • Formam casais para toda a vida;
  • Têm seis ninhadas por ano, com dois filhotes em cada uma;
  • Vivem em torno de vinte anos na natureza e quatro anos nas cidades;
  • Medem cerca de vinte e oito centímetros e pesam cerca de quatrocentos gramas;

Veremos nos próximos tópicos como a vida nas cidades ao longo dos séculos mudou completamente os hábitos e o comportamento desse animal.

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03 – Onde os Pombos moram

Os pombos estão presentes em todos os continentes, especialmente na África, de onde são nativos e na Europa, para onde foram levados pelos colonizadores. Só não estão presentes na Antártica e no Ártico.

Apesar de serem originalmente aves da natureza, de vida campestre, hoje em dia são muito reconhecidos nas cidades.

Em algumas das mais importantes do mundo, como Roma, Paris e Madrid, os pombos já são parte da paisagem de vários locais, especialmente praças e fontes, onde a oferta de alimento é maior por parte das pessoas – oferecendo ou gerando lixo.

No Brasil não é diferente: São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais têm grandes populações dessa ave. A urbanização criou uma série de mudanças negativas para a espécie e a sociedade.

Uma delas são as fezes altamente ácidas e em grande quantidade – quase três quilos anos por indivíduo – e que provocam:

  • Deterioração ou corrosão de monumentos e estruturas metálicas e de concreto;
  • Entupimento de calhas;
  • Apodrecimento de forros e outras estruturas de madeira.

Sem dúvida, são prejuízos muito grandes, levando pessoas e cidades a ter gastos elevados e inesperados.

04 – O que o Pombo come?

Certamente, a alimentação é a mudança mais marcante no estilo de vida dos pombos ao longo dos anos. E infelizmente não foi positiva para o homem.

Originalmente, como aves de natureza, a dieta consiste em sementes, frutas, grãos e pequenos insetos – são importantes no controle de população desses e isso é um fator extremamente positivo para a vida da pessoas nas cidades.

Porém, com a urbanização, a dieta mudou completamente: pequenos alimentos dados pelas pessoas, restos que encontram no chão e nas mesas de restaurantes e bares e até mesmo no lixo.

O resultado: um grave problema de desequilíbrio ambiental e de saúde pública com o aumento da população de insetos – sua base alimentar original.

05 – Espécies de Pombos

Basicamente, existem cerca de trezentas espécies de pombos em todo o mundo e oficialmente apenas três delas habitam o Brasil.

  • Pombo-comum: é a espécie trazida da Europa no século XVI e a presente nas cidades. Tem plumagens de cores diversas e não há predador natural para ele;
  • Rola: tem uma plumagem mais bonita, em tons de cinza e um colar preto no pescoço. Existem subespécies dela em várias parte do país e é mais comum em cidades do interior e no campo, apesar de ser vista em algumas cidades grandes;
  • Pomba-asa-branca: essa é uma espécie nativa na América do Sul e conhecida no Brasil também como pomba-carijó. Também habita regiões do interior.

06 – Perigos dos pombos

Já abordamos alguns pontos críticos do crescimento desenfreado e da mudança de hábitos dos pombos nas grandes cidades, principalmente poque ele não tem um predador natural.

Além disso, a ave se acostumou com a vida urbana em termos de alimentação e interação, se aproximando demais – e perigosamente – das pessoas, em especial de crianças que não têm senso crítico e ficam seriamente expostas a riscos.

Podemos dizer que o estilo de vida dos pombos provoca os problemas abaixo:

Destruição de patrimônio

Esse problema á causado pelas fezes ácidas da ave, que acabam deteriorando, corroendo e manchando fachadas de prédios, postes e bancos, estátuas e monumentos e pintura de carros, além de outros itens.

O famoso cocô de pombo na roupa é prejuízo na certa. Não há uma solução, já que a acidez faz parte da fisiologia da praga. A opção é o controle para diminuir a população.

Os danos também são sociais, com a grande sujeira nas ruas, praças e pontos turísticos que acabam espantando o turismo, além de prejudicar a imagem da cidade.

Aumento da população de insetos

Esse é, sem dúvida, o maior efeito negativo da mudança de comportamento dos pombos, pois os insetos pequenos são (ou eram) a base da alimentação original da ave.

Com a oferta de comida humana nas ruas, no chão e no lixo, os pombos perdem o interesse pelos insetos e esses se livram de um predador natural.

Isso gera o crescimento desenfreado da população de outras pragas urbanas, como as formigas e as lagartas.

O impacto é o gasto cada vez maior em métodos de controle de pragas e de desinsetização delas.

Outra consequência especialmente ruim é a transmissão cultural dos hábitos para os filhotes, em um ciclo que vai afastando os pombos da sua natureza e os tornando mais dependentes do ambiente urbano.

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Crescimento acelerado da espécie

O grande erro das pessoas alimentarem os pombos está na atração dos grupos onde eles estão inseridos. Os pombos dependem diretamente da oferta de comida e sempre preferem se estabelecer o mais próximo possível da fonte dela.

Além de mais indivíduos migrando para áreas urbanas, existe o crescimento populacional da espécie com a falta de predadores naturais.

Transmissão de doenças

Esse é, sem dúvida, o maior perigo na relação do ser humano com a praga. Os pombos são vítimas naturais de diversas doenças perigosas para as pessoas – e hospedeiros permanentes dos muitos agentes causadores.

07 – Doenças transmitidas pelos pombos

Não é recomendado (e provavelmente, não é possível) dizimar os pombos, pois eles (ainda) são muito importantes para o equilíbrio de população de insetos e pragas.

Mas podemos reduzir ao máximo o risco de contágio com duas medidas:

Controle da praga

Adotar medidas sanitárias e culturais para equilibrar naturalmente a população da ave – pela morte natural dos indivíduos e a redução de procriação – afastar dos locais onde há uma concentração muito grande.

Nesse artigo, falamos das diversas ações que pessoas e empresas podem adotar para conviver com os pombos da forma mais harmoniosa e segura possível.

Manuseio correto das fezes

Nos pombos, as fezes são o principal meio de transmissão das doenças. Nelas estão depositados os patógenos que, ao manter contato com a pessoa, desencadearão os males.

Algumas podem ser contraídas pelo consumo da carne crua ou mal cozida de uma ave contaminada, o que felizmente é uma hipótese rara.

O recolhimento e o descarte corretos são fundamentais para afastar esse risco das pessoas, principalmente de crianças pequenas, que brincam em áreas abertas e alimentam pombos.

08 – Fezes de Pombos

Se os vetores de doenças apenas ficassem nos excrementos, o descarte habitual – jogar no lixo – seria suficiente, Mas existe um potencial risco no manuseio.

Se as fezes estiverem secas, com o aspecto de pequenas pedras, ao mexer nelas para recolher, é liberado um pó – natural do movimento – onde estarão os agentes patógenos.

Ao inalar esse pó praticamente invisível, o vetor irá para o pulmão e se iniciará um processo infeccioso com consequências imprevisíveis.

Portanto, para prevenir, é recomendado:

  • Implementar as medidas de controle da praga;
  • Umedecer levemente as fezes antes de recolher – de forma lenta para que o líquido não provoque um movimento brusco de pó;
  • Usar luvas descartáveis durante todo o recolhimento;
  • Colocar em sacos de lixo, conforme o volume, fechar completamente e descartar.

Certifique-se de que os sacos são de boa qualidade e não têm buracos, por onde outras pragas podem ter contato com as fezes. E, evidentemente, não coloque junto com o lixo reciclável.

Um fato importante sobre as fezes de pombos

Sempre associamos os excrementos dessas aves às calçadas, praças, parques e locais onde pessoas podem tocar nelas. Mas também é possível achar em ocos de árvores e mexermos no local sem saber da existência delas.

Cisternas vazias, baldes e canaletas podem ter fezes e não sabemos de que animal é.

Portanto, a dica é simples: muito cuidado!

09 – Doenças transmitidas pelos pombos?

A lista de doenças transmitidas, direta ou indiretamente por essa ave, é assustadora: cinquenta e sete catalogadas, provavelmente a espécie animal com o maior arsenal de males.

Precisaríamos de um e-book para falar de todas elas, mas vamos abordar as mais conhecidas.

Criptococose

É a famosa doença do pombo, causada pelo fungo cryptococcus neoformans e o processo de contágio é, como abordamos antes, a inalação dele ao manusear os excrementos secos.

O pulmão é o primeiro órgão a ser comprometido e a doença se espalha para os outros através da corrente sanguínea, atingindo o sistema nervoso e provocando meningite – a inflamação da membrana que reveste o cérebro.

Quais os sintomas da criptococose?

  • Falta de ar
  • Espirros constantes
  • Coriza
  • Dor generalizada
  • Fraqueza

A gravidade dos sintomas e o ritmo de evolução da doença estão diretamente ligados à condição imunológica da pessoa – por exemplo, ser potencialmente fatal para quem tem doenças imunodepressoras, como a AIDS.

Ao suspeitar do contágio, é recomendado ir imediatamente ao hospital para o tratamento, que é feito com antifúngicos por cerca de 8 semanas.

Salmonelese

Conhecemos essa doença pela ingestão de alimento mal lavados ou preparados, mas a bactéria salmonella também pode ser transmitida pelas fezes de pombos.

Aqui a situação é ainda mais complexa: o pó das fezes secas é levado por ventos e alcança alimentos, em plantações ou expostos em mercados próximos de concentração da praga. Ao consumir frutas ou verduras, por exemplo, sem lavar corretamente, podemos nos contaminar.

Quais os sintomas da salmonelese?

  • Febre moderada
  • Náuseas e vômitos por mais de vinte e quatro horas
  • Diarreia intensa
  • Dor de barriga constante

O tratamento rápido consiste em repouso absoluto, ingerir muita água e fazer refeições leves e a doença começa a regredir em torno de cinco dias. Caso persista, é recomendado ir ao médico que receitará soro para evitar a desidratação e antibiótico.

Encefalite viral

Para essa doença, o pombo é o hospedeiro de um vírus que será transferido para mosquitos que picam as aves. Esses mosquitos serão os transmissores da doença para os humanos.

Ela afeta o sistema nervoso e representa risco de morte. Os sintomas são: dor de cabeça forte, febre alta e convulsões, mas outros podem surgir.

É recomendado ir imediatamente ao serviço médico, o tratamento é feito com antipiréticos (redutores de febre alta) e anticonvulsivantes.

Histoplasmose

Essa doença é transmitida por fungo (hitoplasma capsulatum) e da forma como comentamos antes. Existem três quadros da infecção:

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Pombos transmitem toxoplasmose?

Se falarmos exclusivamente dos pombos, a possibilidade de contrair toxoplasmose é muito remota e não será pelas fezes e sim pela carne crua e contaminada.

Ou seja, apenas consumindo a carne da ave nessas condições é que corremos o risco de contrair o parasita causador da doença. Em algumas regiões, a ave é usada como alimento e pode haver risco, mas existe o processo de preparo que vai dizimar o vetor.

A maior possibilidade de pegarmos toxoplasmose está em um processo que começa com um animal ainda mais próximo do ser humano: o gato.

Ele libera suas fezes infectadas em gramados, onde mamíferos que consumimos – os porcos, por exemplo – podem ter contato e ingerir vegetais contaminados. Além disso, se as fezes forem postas em hortas, corremos o risco de ingerir se não lavarmos bem as plantas.

10 – Como Dedetizar pombos?

A primeira resposta é: não devemos exterminar pombos.

Além de existir legislação ambiental que protege a espécie, eles são fundamentais para o controle de população de insetos, larvas e pragas como as baratas.

Apesar da urbanização de hábitos, os pombos não recusam a dieta original caso esteja mais disponível. Com isso, ajudam no equilíbrio do ambiente e na qualidade de vida.

Evidentemente, uma explosão na população da ave precisa ser controlada devido aos vários efeitos negativos que abordamos nesse artigo. Uma das formas de alcançar são as medidas de controle da praga.

E não esqueça: matar os pombos também é maléfico ao ambiente e ilegal.

11 – Controlar a infestação de pombos

Existem diversas empresas atualmente no mercado que são especializadas nas ações integradas para controlar a população.

Elas vão estudar todo o ambiente e o ecossistema onde a infestação está localizada, os pontos de disseminação, o volume e usar as estratégias mais adequadas. Além disso, devem orientar a população local sobre como evitar a reincidência.

E muita cuidado com empresas que exterminam a espécie ou que não orientam sobre o controle natural, que é fundamental após os resultados técnicos. Ela certamente não está alinhada com a boa prática e age de forma ilegal.

Como podemos ver nesse artigo, os Pombos são aves que geram muita simpatia por toda a sua associação com boas mensagens ao longo dos tempos. Também se espalharam pelos continentes como animais domésticos, diferentemente dos ratos que sempre foram uma praga.

Por outro lado, a convivência com o ser humano e a facilidade de encontrar alimento e procriar em segurança, criaram uma situação crítica em muitas cidades. Além dos estragos financeiros, a espécie é transmissora de muitas doenças. Portanto, toda prevenção com eles é fundamental!

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